quarta-feira, 26 de junho de 2013

Japão desenvolve estacionamento automático para guardar bicicletas

Na capital Tóquio, onde espaço é um problema crônico, estações permitem deixar bicicletas protegidas da chuva ao toque de um botão

Sistema de estacionamento de bicicletas em Tóquio, no JapãoPor causa da crônica falta de espaço em Tóquio, capital do Japão, os japoneses desenvolveram um sistema revolucionário para guardar suas bicicletas. Através de um grande depósito subterrâneo, com 11,5 metros de profundidade, qualquer cidadão pode simplesmente depositar seu veículo em um elevador, que automaticamente aloja-a em uma das 204 vagas disponíveis do bicicletário.

Em um país onde vivem 35 milhões de pessoas, até bicicletas - são 9 milhões no Japão - estacionadas na calçada viram sinônimo de problema. Para poder utilizar o sistema, a pessoa precisa se cadastrar e ganhar um cartão de utilização.

Na superfície, é preciso encaixar a bicicleta em um trilho e apertar um botão. Por questão de segurança, o equipamento só desce se uma área não estiver sendo pisada pelo usuário. O processo todo dura menos de 10 segundos.

- É uma ótima praticidade que você tem de guardar e depois pegar sua bicicleta com apenas um toque de botão - afirma o gerente de desenvolvimento, Shotaro Yano.

Intitulado de "Eco Cycle", o sistema é resistente a terremotos e inclui seguros contra roubos e vandalismos. Para usar livremente as estações, paga-se até R$ 35 por mês. O modelo deu tão certo que foi adaptado para guardar carros - até 50 deles em um só depósito.
Fonte: SporTV

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Japão aprova requisitos de segurança para usinas nucleares

Os novos padrões, que entrarão em vigor a partir do próximo dia 8 de julho, exigem maiores controles sobre a emissão de substâncias radioativas

Funcionários trabalham em tanques de água da usina nuclear de Fukushima, no JapãoA Autoridade Reguladora Nuclear (NRA) do Japão aprovou nesta quarta-feira (19) os novos padrões de segurança para os reatores nucleares do país com a intenção de fortalecer as medidas de prevenção de acidentes como o que ocorreu na usina de Fukushima em 2011.

Os novos padrões, que entrarão em vigor a partir do próximo dia 8 de julho, exigem maiores controles sobre a emissão de substâncias radioativas e o aumento da segurança em relação às catástrofes naturais como os terremotos e tsunamis.

O cumprimento destes novos regulamentos permitirá que os operadores solicitem a reabertura de suas unidades que foram paralisadas após o desastre nuclear, o pior desde Chernobyl em 1986.

Atualmente, apenas dois reatores dos mais de 50 existentes no país permanecem em operação após o acidente de Fukushima.

A nova legislação aprovada hoje exigirá que os reatores estejam equipados com sistemas de ventilação que permitam a redução das substâncias radioativas em casos de emergência para prevenir danos maiores nos vasos de contenção.

Além disso, deverão estabelecer salas de controle de emergências para proteger os reatores no caso de um ataque terrorista ou de uma catástrofe natural, detalhou a agência 'Kyodo'.

A NRA também exigirá avaliações mais rigorosas sobre a localização exata das usinas, com controles geológicos das falhas nas quais se encontram e medidas de contenção para garantir a integridade das instalações caso aconteça um tsunami como o de Fukushima, com ondas de até 15 metros.

Após ser anunciada a nova legislação, espera-se que as principais operadoras do país solicitem a partir do próximo mês as revisões obrigatórias da NRA para 12 reatores de seis usinas nucleares, uma avaliação que pode durar até seis meses.

Em dezembro do ano passado, o primeiro-ministro Shinzo Abe abriu as portas para que o país volte a produzir energia nuclear, uma vez que fosse garantida a segurança das centrais e apesar da preocupação de grande parte da sociedade e dos protestos dos movimentos antinucleares.

A NRA foi estabelecida em setembro como um organismo independente para substituir à Agência para a Segurança Nuclear e Industrial (NISA), que foi duramente criticada após o acidente de Fukushima por depender do Ministério de Indústria, o tradicional promotor das usinas nucleares.
Fonte: Exame com EFE

sexta-feira, 14 de junho de 2013

Dilma fará viagem ao Japão entre os dias 26 e 28 de junho

Dilma será recebida pelo imperador japonês Akihito e o primeiro-ministro, Shinzo Abe.

Dilma fará viagem ao Japão entre os dias 26 e 28 de junhoA presidente Dilma Rousseff visitará o Japão entre os dias 26 e 28 de junho com o objetivo de "fortalecer a estratégia de cooperação entre os dois países", anunciou nesta sexta-feira o governo japonês.

Durante sua estadia em Tóquio, Dilma será recebida pelo imperador japonês Akihito e se reunirá com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe.

Através de um comunicado, o governo do Japão celebrou a visita da presidente e afirmou que a viagem "servirá para fortalecer a relação de amizade entre os dois países".

A última visita de um presidente brasileiro ao Japão foi em julho de 2008, quando Lula compareceu à cúpula do G8 realizada em Hokkaido.
Fonte: IPC Digital com Efe

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Naruhito e Masako completam 20 anos de casados

Naruhito: "Nos últimos 20 anos, experimentamos muitas coisas como casal e apoiamos um ao outro".

Naruhito e Masako completam 20 anos de casadosO príncipe herdeiro do Japão, Naruhito, e sua esposa, Masako, comemoram neste domingo o 20º aniversário de seu casamento, enquanto a conhecida como "princesa triste" continua lutando para se recuperar de uma depressão que sofre há mais de uma década.

Através de um comunicado para marcar a ocasião, o herdeiro ao Trono de Crisântemo ressaltou: "Nos últimos 20 anos, experimentamos muitas coisas como casal e apoiamos um ao outro".

Quanto à saúde de sua esposa, diagnosticada há 11 anos de uma depressão induzida por estresse, Naruhito disse que a princesa "está melhorando" e "ampliará suas atividades pouco a pouco, fazendo as coisas que puder enquanto continua com seu tratamento".

Masako, de 49 anos, deixou sua carreira de diplomata para se casar com o príncipe herdeiro em 1993 e há uma década permaneceu praticamente retirada da vida pública devido a uma doença que se acredita possa ser causada pela ansiedade que lhe causa seu status e o protocolo da casa imperial japonesa.

Em julho de 2004 se anunciou pela primeira vez o diagnóstico da doença da princesa, depois de ela ter suspendido todos seus compromissos oficiais em dezembro de 2003.

Masako surpreendeu os japoneses ao participar em abril da cerimônia de entronização de Willem-Alexander e Máxima da Holanda realizada em Amsterdã, em sua primeira viagem oficial em mais de uma década.

No entanto, a princesa não acompanhará Naruhito, de 53 anos, em uma visita à Espanha, no qual o herdeiro percorrerá cinco cidades entre 10 e 15 de junho, por ocasião da abertura do Ano Dual Espanha-Japão, que lembra 400 anos de relações entre os dois países.

Em um encontro com jornalistas esta semana, o primogênito do imperador Akihito, explicou que tinha decidido que Masako não viajaria com ele após consultar sua equipe médica.

Segundo a imprensa japonesa e especialistas na família imperial, a princesa sofre pelo fato de não ter cumprido "as expectativas" de engravidar de um menino que pudesse herdar o trono japonês. Após sofrer um aborto em 1999, Masako deu à luz dois anos depois uma menina, a princesa Aiko.

O casal teve que enfrentar em 2010 um episódio de ansiedade de sua filha, de 11 anos, que fez com que ela deixasse de ir ao colégio, onde voltou recentemente para continuar sua vida escolar.

Durante este período, o príncipe Naruhito dividiu suas atividades oficiais e viagens ao estrangeiro, às quais quase sempre teve que participar sozinho, com o cuidado de sua família.
Fonte: IPC Digital